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IBGE: Interior do Brasil ainda está Ã margem da aviação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira, seu primeiro estudo dedicado a analisar as ligações aéreas entre as cidades brasileiras. O documento Ligações Aéreas 2010 "“ Redes e Fluxos do Território reflete o que a percepção dos usuários e empresas do setor identificam com facilidade: as viagens estão concentradas nas grandes cidades e têm, em São Paulo, seu principal ponto de embarque e desembarque. A pesquisa mostra que os voos ligando a capital paulista às seis metrópoles mais populosas do Brasil foram responsáveis por transportar mais de 25% do total de passageiros em viagens domésticas. O estudo também retrata uma rede aérea vinculada diretamente à hierarquia urbana, o que reforça a hegemonia das grandes cidades. O inverso também é verdadeiro: quanto menor e mais periférico for o município, mais cara é a viagem aérea e maior é o tempo gasto no deslocamento, principalmente porque são voos com, pelo menos, uma escala.

Ao esmiuçar os 877 trechos de voos regulares (como, por exemplo, o trajeto São Paulo-Rio de Janeiro) dos 135 municípios brasileiros com aeroportos, e detalhar as informações coletadas com o transporte dos 71.750.986 passageiros no ano de 2010, os pesquisadores acabam por retratar também um aspecto do estágio de desenvolvimento econômico do país.

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