BRASIL EM PORTUGUES

Aéreas descartam impacto de curto prazo por querosene alternativo

A decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de autorizar a adição de querosene alternativo ao querosene de aviação (QAV-1) terá impacto operacional e financeiro nulo no curto prazo, aponta a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa TAM, Gol, Azul e Avianca.

"Essa resolução era aguardada há algum tempo pelo mercado. Trata da certificação para uso de querosenes alternativos na aviação brasileira, como já é feito em outros paíse", diz o consultor técnico da Abear, Adalberto Febeliano, que pondera: "Ainda não existe, no Brasil, disponibilidade comercial desse tipo de combustível".

Segundo o especialista, existem atualmente iniciativas de produção local, ainda não totalmente certificadas, ou a alternativa de importação de produto. "Embora o custo, hoje, ainda seja muito elevado", afirma.

O representante das companhias aéreas diz que levando em conta a logística já existente no país, seria possível adaptar essa malha para trabalhar também com o querosene alternativo quando os critérios técnicos e comerciais forem equacionados. Mas pondera que a medida publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU) por meio da resolução nº 20 não traz redução de custos no atual cenário.

A ANP disse que a medida tem como objetivo proteger os interesses dos consumidores no que diz respeito a preço, qualidade e oferta de produtos; estimular e consolidar o uso de querosene de aviação de fontes alternativas, entre outros.

A resolução estabelece as especificações dos querosenes de aviação alternativos e de suas misturas com o querosene de aviação, além das obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos diversos agentes econômicos que comercializam esses produtos no país

Compartir noticia:
ANUNCIOS
SÍGUENOS
Biblioteca Virtual