BRASIL EM PORTUGUES

Petrobras apresenta projeto “de olho no combustível”

Líder de comercialização de biodiesel em 2012 e uma das maiores produtoras de etanol do Brasil, a Petrobras Biocombustível tem investimentos previstos de US$ 2,9 bilhões até 2017 em ampliação de produção, US$ 1,1 bilhão em implantação e US$ 1,8 bilhão em avaliação.

Isso equivale a US$ 500 milhões por ano injetados na economia nacional para produzir etanol e transformar soja, sebo bovino e óleo de fritura em combustíveis renováveis. A Petrobras Bicombustível, empresa criada em 2008, tem como prioridade aumentar a produção de etanol. Para tanto, conta com a participação em 9 usinas no Brasil e em uma na África.

A capacidade de moagem da jovem empresa alcança 26,1 bilhões de toneladas/ano de cana de açúcar e a capacidade de produção de etanol é de 1,3 bilhão de litros/ano, o que dá para encher o tanque de 26 milhões de carros populares.

Além das sociedades com usinas produtoras de etanol, a empresa tem a tecnologia como grande aliada. O recém lançamento e premiado etanol de segunda geração recebeu o «Prêmio Brasil Ambiental 2012», promovido pela Câmara de Comércio Americana. Utilizado na Conferência Rio + 20, estará disponível nos postos em 2015.

Na área de biodiesel, a capacidade de produção da Petrobras Biocombustível atinge, atualmente, 821 milhões de litros por ano. Uma das apostas do segmento são os BioQAV (biocombustíveis de aviação), que tornarão as viagens de avião mais sustentáveis. Com investimentos em pesquisa, a Petrobras pretende produzir em maior escala o Bio QAV até 2015.

Mas a sustentabilidade não está restrita ao segmento de biocombustíveis. O respeito ao meio ambiente e a busca pelo menor impacto ambiental, perpassam todas as áreas. Estão em curso, por exemplo, 60 projetos relacionados ao tratamento, distribuição e reaproveitamento da água, além de investimentos em energia solar e eólica.

Etanol 2 G

A produção em escala comercial está prevista para 2015. A Petrobras avança no desenvolvimento do etanol de segunda geração. A produção em escala começará em 3 anos.

Produzido com o bagaço de cana, é mais sustentável: possibilita ampliar em 40% a produção total de etanol sem ocupar mais áreas de plantação. As pesquisas apontam para um rendimento de 300 litros de etanol por tonelada de bagaço seco. As perspectivas vão se abrir ainda mais com o surgimento das «biorrefinarias» (unidades capazes de produzir combustíveis e produtos químicos a partir de biomassa), que permitirão aproveitamento ainda maior da cana.

Compartir noticia:
ANUNCIOS
SÍGUENOS
Biblioteca Virtual