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Proposta de revisão do transporte aéreo é ‘tímida’, diz Abear

As empresas aéreas consideram «tímidas» as propostas de Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de revisão das regulamentação do serviço de transporte aéreo. O presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, defende que a Anac regule apenas questões essenciais do serviço, como segurança e regularidade. A Abear pede também que as empresas não sejam oneradas por atrasos provocados por fatores climáticos.

As mudanças estão em discussão na Anac até o dia 2 de maio. Após o período de audiência pública, a Anac vai avaliar as sugestões e definir uma regra final.

A proposta da Anac é que as empresas paguem pela assistência aos passageiros por até 24 horas. «(A proposta) visa a promover um apoio mínimo ao consumidor que se encontra no aeroporto. Dessa forma, não se deixa o consumidor desamparado e nem se ignora a quebra do nexo de causalidade da responsabilidade civil decorrente de força maior», afirmou a Anac, em comunicado.

Já as empresas pedem a adoção do padrão internacional. Nos EUA, elas não precisam arcar com custos de alimentação e hospedagem para os passageiros em caso de atrasos de voo por razões climáticas. «O que está em jogo é eliminar obrigatoriedades que tornam a aviação brasileira diferente do resto do mundo», disse Sanovicz.

No Brasil, a assistência ao passageiro custa R$ 50 milhões por ano às quatro maiores empresas – TAM, Gol, Azul e Avianca. «Menos de 20% dos atrasos são provocados por falhas das empresas, e 80% vêm de fatores externos a elas», disse Sanovicz…

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