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IATA prevé aumento do lucro por passageiro na aviação este ano em 5,3%

IATA PREVÊ AUMENTO DO LUCRO POR PASSAGEIRO NA AVIAÇÃO ESTE ANO EM 5,3%

Associação prevê ano de viragem na evolução do yield, que está em queda há seis anos

As companhias de aviação terão estes ano um lucro médio de 8,9 dólares por passageiros embarcado, +5,3% do que em 2017, a par de uma subida do número de passageiros em 6%, para 4,3 mil milhões, segundo as previsões da IATA divulgadas hoje.

A Associação, que diz representar 280 companhias de aviação que fazem 83% do tráfego aéreo mundial, diz que 2018 será, assim, um ano de "forte" rentabilidade do sector, mas com o aumento dos custos a provocarem já uma deterioração da margem operacional.

A perspectiva avançada pela IATA é de que a margem operacional baixe de 8,3% em 2017 para 8,1% este ano, embora a margem lí­quida até venha a melhorar, subindo de 4,6% para 4,7%.

"Estes são bons tempos para a indústria global do transporte aéreo", reconhece o director-geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac, ex-CEO do grupo Air France KLM.

Com efeito, a análise da IATA diz que "a forte procura eficiência e pagamentos e juros reduzidos vão ajudar a melhorar a rentabilidade lí­quida em 2018 apesar dos custos a aumentarem".

A IATA prevê que este ano seja o quarto consecutivo de "lucros sustentávei" com 9,4% de retorno do capital investido, quando a média tem sido de 7,4%.

Alexandre de Juniac, na sua declaração publicada no comunicado da IATA sobre as suas previsões para este ano, realce que a aviação tem tido um desempenho "sólido" em segurança, bem como "uma estratégia clara" que já proporciona resultados em matéria de desempenho ambiental.

"Mais gente do que nunca está a viajar. A procura de carga aérea está ao nível mais elevado em mais de uma década. O emprego está a crescer. Mais rotas estão a ser abertas. As companhias estão a atingir níveis sustentáveis de rentabilidade. Mas continua, ainda assim, a ser um negócio duro e estamos a ser desafiados na frente de custos pelos aumentos das despesas com combustível, trabalho e infra-estrutura", diz a declaração do director-geral e CEO da IATA.

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