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Ao lado da Boeing, Embraer diz que parceria não é o único caminho

Ao lado da Boeing, Embraer diz que parceria não é o único caminho Por João José Oliveira | Valor SÃO PAULO – As empresas do setor aeroespacial Embraer e Boeing estiveram juntas nesta terça-feira (29) em um evento para investidores realizado em São Paulo. Os executivos das duas companhias, porém, se negaram a responder questões sobre o andamento das negociações para a criação de uma joint-venture. «Combinamos de não falar nada hoje», disse a presidente da Boeing para América Latina, Donna Hrinak, que dividiu com o vice presidente da Embraer para área de defesa & segurança, Jackson Schneider, um painel sobre oportunidades de investimento na área militar.

«Combinamos de não falar nada hoje», disse a presidente da Boeing para América Latina, Donna Hrinak, que dividiu com o vice presidente da Embraer para área de defesa & segurança, Jackson Schneider, um painel sobre oportunidades de investimento na área militar. Boeing e Embraer negociam uma combinação de negócios. A proposta inicial da empresa americana era comprar o controle da companhia brasileira, mas o governo do Brasil — detentor de uma ação com direito a veto na companhia de São José dos Campos (SP) — foi contra. Assim, as negociações envolvem a criação de uma joint-venture para cuidar da área de jatos comerciais, excluindo a área de defesa e segurança, que ficará 100% controlada pela Embraer.

Boeing e Embraer negociam uma combinação de negócios. A proposta inicial da empresa americana era comprar o controle da companhia brasileira, mas o governo do Brasil — detentor de uma ação com direito a veto na companhia de São José dos Campos (SP) — foi contra. Assim, as negociações envolvem a criação de uma joint-venture para cuidar da área de jatos comerciais, excluindo a área de defesa e segurança, que ficará 100% controlada pela Embraer.

Já na joint-venture, a negociação em andamento prevê uma fatia de 80% para a Boeing e 20% para a Embraer.

Schneider se limitou a dizer que parcerias com grandes conglomerados globais «é um caminho mas não o único» para uma empresa como a Embraer. «Parcerias são importantes, mas sem abrir mão do desenvolvimento de tecnologias no Brasil e do domínio. Para Schneider, a cadeia de fornecedores depende da ampliação dos mercados de defesa e segurança para além da demanda das forças armadas do Brasil. «Nenhuma empresa vai sobreviver se tiver apenas um cliente porque em algum momento essa necessidade vai se esgotar. É preciso poder buscar outros mercados», disse o executivo…

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