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Embraer lança nova geração de jatos para a aviação regional

Ao som de bossa nova, a Embraer e a Azul Linhas Aéreas celebraram, no final de 2015, a entrega da unidade 1.200 de aviões da família E-Jets. São jatos para a aviação comercial, no segmento de 70 a 130 assentos, voltados aos voos regionais. Não por acaso, a aeronave 1.200 foi para a brasileira Azul, uma das grandes compradoras desses jatos da Embraer, que estão no mercado desde 2004 – o projeto de fabricação começou bem antes, lá em 1999.

O segmento da aviação, aliás, funciona assim, com muito planejamento e bastante antecedência nos investimentos. Também por isso, as atenções na cerimônia já estavam voltadas para a nova geração de jatos comerciais da Embraer, a chamada E-2. O protótipo será apresentado neste semestre e fará o primeiro voo ainda em 2016. Chega ao mercado em 2018.

«O E-2 é um upgrade dos E-Jets atuais. É um avião que vai trazer uma eficiência ainda maior, com redução no consumo de combustível da ordem de 15%, melhorias técnicas, e vai chegar já com uma maturidade bastante elevada», projeta o CEO e presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva.

Os aviões da nova família terão entre 80 e 132 assentos e já são um sucesso de vendas: ainda em 2015, a empresa já tinha uma carteira de pedidos de 640 unidades, sendo 267 contratadas, e 373 opções de compra. A Azul mesmo já encomendou 30 jatos do modelo E-2, com 132 assentos, sem poltronas no meio, são duas em cada lado da aeronave. Cada avião vai custar US$ 64,2 milhões.

A boa aceitação do mercado não é de hoje e está longe de estar restrita ao Brasil. A Embraer já vendeu E-Jets para 70 companhias aéreas de 50 países. No dia em que a reportagem visitou a fábrica de São José dos Campos (SP), por exemplo, era possível visualizar em um só hangar jatos com bandeiras de companhias do Alasca, Holanda, China e Alemanha.

Hoje, cerca de 60% da receita da Embraer vem da aviação comercial – a empresa também fabrica jatos executivos, agrícolas e atua ainda em defesa e sistemas – e mais de 80% desses recursos têm origem na exportação…

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