O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, e o diretor de Produtos da companhia, Paulo Miranda, anunciaram hoje a assinatura de contrato com a Gogo, empresa mundial especializada em entretenimento e conectividade a bordo, para o fornecimento de um pacote de serviços que, segundo Kakinoff, será uma revolução nos 14 anos da empresa brasileira. "Os nossos clientes sabem que somos uma empresa de baixo custo, baixa tarifa, e que isso implica em não oferecer alguns serviços. Mesmo assim, a conectividade sempre está na lista de sugestões em relação ao que podemos melhorar", explicou o presidente da Gol.
Segundo ele, a companhia conheceu sistemas de entretenimento de 20 outras empresas ao redor do mundo, inclusive de parceiras, como a Delta, que também usa a Gogo, e optou pelo sistema com "menor restrição em relação à transmissão de dado" e que o passageiro acessa a partir de seus aparelhos móveis. "A conectividade foi o que nos levou a buscar uma solução e acredito que 95% das buscas na internet serão atendidas pelo pacote padrão que ofereceremo", continuou o executivo, que não revela investimento, mas garante que o break-even é bem baixo e que a partir desse ponto a venda de wi-fi e entretenimento será uma nova fonte de receita auxiliar.
DESDE O SOLO
O sistema permitirá que o passageiro se conecte ainda em solo, mas essa funcionalidade depende de aprovação das autoridades regulatórias no Brasil. Quanto à aprovação dos demais serviços, a Gol acredita que será normal, pois já há companhias estrangeiras oferecendo wi-fi em voo ao Brasil.
A previsão é que a primeira aeronave com o novo sistema comece a operar no primeiro semestre de 2016 (são necessários três dias para instalação, no Centro de Manutenção da Gol em Belo Horizonte/Confins) e todas as 140 da frota estejam preparadas até 2018, em um processo de 28 meses…
