O pedido para o DER realizar a obra ocorreu durante audiência pública, proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), realizada na tarde de ontem (23) na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná, com a presença de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Aviação Civil (Sac) e da classe política e lideranças local.
Entre as lideranças políticas estavam o senador Valdir Raupp, a deputada federal Marinha Raupp, o deputado federal Marcos Rogério e o prefeito Jesualdo Pires. Todos apoiaram a iniciativa do diretor do Departamento.
O diretor do DER explica que a pista de pouso e decolagem do José Coleto está em condições precárias. Por questões de segurança, o governo solicitou à Anac, a interdição do aeródromo, no período de 15 de setembro a 15 de novembro, ou seja, 60 dias.
De acordo com o engenheiro, o desejo do governador Confúcio Moura é que o DER possa fazer a obra exatamente nesse período de paralisação dos voos. «Se o DER executar esse trabalho, o fechamento será apenas por 60 dias. Se precisar licitar, o aeroporto ficará sem operações por, no mínimo, oito meses,» explica o diretor, lembrando que a pista será interditada com ou sem obras para começar no próximo dia 15.
Mosquini lembra, ainda, que a decisão de o governo realizar a restauração por administração direta ou não, é da Secretaria de Aviação Civil. «O convênio firmado com a SAC é no valor de R$ 10 milhões. O governo de Rondônia está apenas pedindo a autorização para realizar o serviço. E fará isso com a economia de 40% e ainda devolverá o saldo ao governo federal».
Para acelerar o processo no repasse do recurso para o governo estadual, Mosquini pediu empenho da bancada federal. Ele destacou que a bancada de Rondônia é forte, unida e coesa. «Coloquem o dinheiro na conta do DER que o governo faz essa reforma em 60 dias», garantiu o engenheiro.
O diretor do Departamento ressalta que a questão do projeto não é problema algum. «Sou engenheiro e sei que não se executa obra sem projeto. O projeto será…
