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Iata: aéreas brasileiras se recuperam, mas política no País gera incerteza

A companhias aéreas brasileiras estão se recuperando e conseguiram melhorar suas margens operacionais, após a crise econômica e polí­tica que abateu o País desde o ano passado, mas a instabilidade polí­tica continua a gerar incerteza, avalia a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

O vice-presidente regional para as Américas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Peter Cerdá, salienta que o momento é similar em boa parte da região, com melhora no nível econômico. Mas há a persistência de "temas polí­tico", que persistirão no ano que vem, quando diversos países deverão realizar eleições presidenciais, disse, sem tecer outros comentários.

Ainda assim, a entidade prevê que as empresas da região registrarão um aumento do lucro no ano que vem, para R$ 900 milhões, ante os R$ 700 milhões estimados para este ano.

Segundo o executivo, os principais mercados em expansão serão Chile, Panamá, Peru e Colí´mbia. Por outro lado, a situação na Venezuela se deteriorou. Cerdá comentou que a instabilidade polí­tica levou 18 companhias aéreas membros da Iata a deixar o país desde 2014 e atualmente apenas seis seguem operando, enquanto o governo segue bloqueando a repatriação de recursos das aéreas, montante que já soma US$ 3,8 bilhões. "Conduzir os negócios tem sido extremamente difícil e impossível lá por causa da falta de segurança, da prisão de civis e do fraco funcionamento de instituições e serviço", disse…

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