AEROLÍNEAS

Lucro da Gol cresce 97% e alcança R$ 504 milhões no 1T18

A Gol anunciou há pouco que o resultado consolidado do primeiro trimestre de 2018, com um lucro operacional de R$ 504,3 milhões no período, representando margem operacional de 17%. Esse resultado significa um crescimento de 97,4% em relação ao 1T17 e também a maior margem em um trimestre desde 2006.

A empresa relata o Ebtida trimestral "“ lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização "“ de R$ 654,9 milhões no 1T18. A combinação de maior demanda com eficiência na gestão da frota resultou em R$ 3 bilhões de receita lí­quida no trimestre, um incremento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A relação de dívida lí­quida (excluindo os bônus perpétuos) sobre Ebtida foi de 2,5x no 1T18, melhor em relação ao 4T17 (3x) e ainda melhor em relação ao 1T17 (5,2x). A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, totalizou R$ 3,1 bilhões, um aumento de 104,9% sobre 31/03/17.

"Os resultados da companhia comprovam a assertividade da estratégia de oferecer um produto diferenciado e de alta qualidade, ao mesmo tempo em que atuamos incansavelmente na eficiência de custo", comentou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

OPERAÇÃO
No primeiro trimestre de 2018, a Gol atingiu o índice de 93,7% de pontualidade no mais de 64 mil voos operados, segundo dados da Infraero. A taxa de ocupação foi de 80,4%, aumento de 0,8 ponto percentual em relação a 2017.

O RPK – número de passageiros pagantes transportados por quilí´metros voados- trimestral teve aumento de 4,5% (passando de 9,6 bilhões no 1T17 para 10 bilhões no 1T18). O yield – valor médio pago por passageiro por quilí´metro voado "“ subiu 10,3% na comparação trimestral, resultando em rask lí­quido de 23,87 centavos (R$) no 1T18, aumento de 10,7% em comparação ao 1T17. No trimestre, a utilização das aeronaves ficou em 12,9 horas por dia (5,2% superior ao 1T17), enquanto o breakeven da taxa de ocupação reduziu cinco pontos percentuais e atingiu 66,7%. A oferta cresceu conservadoramente, com ASK aumentando 3,3% versus o 1T17 (impulsionado pelo crescimento no número de decolagens em 0,7%, além da maior etapa média em 3,6%)…

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