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Rumo a 2016: vigilância no Aeroporto internacional do Rio está redobrada

A menos de um ano das Olimpíadas, a delegacia da Polí­cia Federal no Aeroporto Internacional Tom Jobim intensificou as operações para apreensão de armas e drogas e também de repressão à entrada ilegal de estrangeiros no país. As vistorias ficaram mais rigorosas com a ajuda de cães farejadores, aparelhos de raios X e scanners de corpo e de bagagens. A equipe de policiais e 20 servidores administrativos da unidade é coordenada pela delegada Rita Favoreto.

Os resultados já começaram a aparecer. Somente este ano, até o início de agosto, foram apreendidos 42 quilos de cocaína, 54,8 quilos de maconha, 6,4 quilos de ecstasy e uma pistola. O trabalho, segundo a delegada, começou a surtir efeito no ano passado, para a Copa do Mundo: em 2014, foram apreendidos 115,8 quilos de cocaína, mais de 50 mil comprimidos e 11 quilos de ecstasy, além de duas pistolas.

De acordo com a delegada, traficantes e transportadores de drogas, as «mulas», tentam sair do Brasil com cocaína rumo à Europa, e desejam entrar no país com droga sintética. Eles costumam guardar o material em fundos falsos de malas e, em alguns casos, escondem os entorpecentes em tubos hidráulicos, que parecem amortecedores de carro.

– As quadrilhas estão evoluindo. Mas nossos agentes estão atentos. Certa vez, o cão farejador parou ao lado de uma mulher no saguão e ficou olhando. Ela até brincou com ele, mas estava com droga na sola do sapato e foi presa. Uma outra vez, apreendemos cocaína dentro de livros infantis – contou Rita Favoreto…

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