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Salvador e BID assinam contrato para investimentos de R$ 350 milhões em turismo

A prefeitura de Salvador e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram um contrato com objetivo de fomentar o turismo da cidade com investimentos como novas construções, obras de requalificação e de infraestrutura da capital baiana.

A operação de crédito terá recursos de R$ 350 milhões do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), do Ministério do Turismo. Metade do custo, segundo o ministério, será de contrapartida da prefeitura, que começou a executar obras como a requalificação de fortes marítimos e de orlas turísticas, como Barra, Rio Vermelho e Itapuã.
Esta é a primeira operação de crédito internacional feita por Salvador e, segundo a prefeitura, a primeira entre os municípios brasileiros. A cerimônia ocorreu em um hotel, no centro da cidade, da qual participaram o ministro do Turismo, Marx Beltrão, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o representante do BID no Brasil, Hugo Florez, além de secretários e polí­ticos. "Nós do Ministério do Turismo gostamos de valorizar aquelas cidades que investem no turismo, como Salvador. Tenho certeza que o dinheiro do BID vai contribuir muito para melhorar a qualidade de vida do povo de Salvador", disse o ministro.
A partir da operação de crédito internacional do BID, a prefeitura anunciou a execução de projetos como a revitalização da Avenida Sete de Setembro, as reformas de trechos de orla a partir de Itapuã e a implantação do Museu da História da Cidade. Este último fará parte do conjunto cultural que será implantado ao lado do Mercado Modelo, na Cidade Baixa, onde foi anunciado, no mês passado, o processo de desapropriação de edifícios e terrenos históricos.
"Esse conjunto de obras anunciadas é estruturante para a cidade, a partir de uma ação superimportante e a prefeitura vai aproveitar esses recursos com muita competência. Conseguimos o contrato porque acho que a gente demonstrou seriedade com o dinheiro público e com o turismo, com uma equipe que teve condições de negociar, por quase quatro anos, com o BID e nós sabemos como deu trabalho, mas valeu a pena", disse ACM Neto…

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