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NewGen ISS, da Iata, estreia no Brasil em 24 de outubro

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, da sigla em inglês) iniciou na tarde desta segunda-feira (12), em parceria com a Abav, uma série de capacitações para agentes de viagens. O objetivo, segundo a entidade, é aprimorar o conhecimento dos profissionais em relação as novas ferramentas e processos oferecidos às agências.

Em mais de três horas de duração, o treinamento focou principalmente na nova geração dos sistemas de liquidação da Iata, o NewGen ISS, que estreia no Brasil no dia 24 de outubro. Segundo promessa, a tecnologia melhora significativamente os serviços e soluções de liquidação financeira, tornando-os mais rápidos, seguros, rentáveis e relevante para fornecedor (empresas aéreas) e clientes (agências de viagens).

“É a modernização do BSP, serviço implantado há mais de 40 anos e sem nenhuma atualização de lá pra cá. Existem novos modelos de negócios e soluções de mercado, por isso é necessário modernizar o trabalho do agente de viagens no BSP, e é aí que entra o NewGen ISS”, destacou a gerente de Transformação e Produtos da Iata, Karina Medeiros.Karina Medeiros.

O NewGen ISS atua com quatro pilares, todos eles, interconectados, são eles: Iata EasyPay, novos modelos de credenciamento de agência, avaliação de risco e seguro global para agências. Veja abaixo:

Novos modelos de credenciamento de agência: introdução de três modelos de credenciamento, que refletem uma gama mais ampla de agências de viagens. São eles: (GoLite, GoStandard e GoGlobal). Basicamente, eles se diferenciam de acordo com o perfil e tamanho do cliente.

Iata EasyPay: novo método de pagamento seguro e voluntário, baseado no modelo de pagamento por uso. Será a terceira opção de pagamento, depois de faturado e cartão de crédito. Trata-se de um cartão pay-pall, onde as agências terão uma conta virtual que será carregada com uma determinada quantia e administrada pela própria agência. Muitas empresas aéreas ainda não se decidiram se vão aceitar ou não o EasyPay, no entanto, Karina revelou que muitas já demonstraram interesse em conhecer e se adequar à funcionalidade.

Para as agências, o maior benefício é ter uma nova forma de pagamento dentro do BSP. Além disso, é também uma opção para reduzir o valor da garantia financeira, sem custo adicional para agência e um manuseio bem simples.

Avaliação de risco: introdução da capacidade de retenção de remessas, uma nova característica que reduz a exposição ao risco e promove a venda mais segura, e aplicada conforme o modelo de credenciamento do agente (Gostandard e GoGlobal).

“Vamos atribuir status de risco para cada agência. Ele será determinado a partir de dois critérios: revisão financeira anual e o histórico de risco da agência (as famosas irregularidades). Com base nesta avaliação, vamos definir se é necessário ou não uma garantia financeira e, se sim, qual será o valor”, explicou Karina. A atribuição será dada por status de risco A, B ou C, onde as classificadas com letra “A” serão as com menores riscos financeiros e “C” com os maiores.

Seguro global para as agências (GDI, da sigla em inglês): novo tipo de garantia financeira, oferecendo uma opção adicional às agências de viagens. Nele, os agentes podem estar cobertos pelo GDI pelo valor da garantia solicitada.

“Em resumo, vale destacar que o processo BSP em si não vai mudar. Os calendários de pagamento, a revisão financeira conforme os critérios financeiros locais e o cálculo de garantia financeira continuarão da mesma forma. O que estamos promovendo aqui é uma tecnologia que vai trazer mais flexibilidade para o dia a dia do agente de viagens e suas respectivas empresas”, completou Karina…

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