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Equipe de Bolsonaro quer ver acordo da Embraer e Boeing

A compra da principal divisão da Embraer pela norte-americana Boeing parece ser positiva ao Brasil, e o acordo das duas empresas pode ser assinado ainda no governo do presidente Michel Temer, apesar de a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) querer conhecer os detalhes da operação, disse o futuro ministro da Defesa, o general da reserva do Exército Augusto Heleno.

Na semana passada, o atual ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse à Reuters que a operação seria apresentada ao presidente eleito para se tentar viabilizar a formalização do negócio o mais breve possível.

Nesta segunda-feira (29), Heleno disse que “tem que ver os termos desse acordo e para ser favorável, há que ser alguma coisa que seja vantajosa para o País”, afirmou.

Questionado se seria prudente esperar o novo governo assumir para dar aval para o negócio, Heleno disse que o atual governo tem legitimidade para isso. “Não é porque o governo está saindo que não pode tomar nenhuma atitude. A gestão termina no dia 31 de dezembro”, disse Heleno.

“Tudo vai depender” do entendimento dos envolvidos no processo, acrescentou o futuro ministro em entrevista no saguão de hotel que fica a 300 metros da casa de Bolsonaro, no Rio de Janeiro, e se transformou em uma espécie de quartel-general da campanha.

Perguntado sobre a necessidade de criar salvaguardas diante de eventual transferência de tecnologia da Embraer para a Boeing, Heleno afirmou que “transferência de tecnologia é uma coisa às vezes muito prometida e às vezes não acontece, mas é exatamente por uma falta de participação efetiva dos dois interessados. Se os dois tiverem uma fatia efetiva, acontece a transferência de tecnologia”…

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