O Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, conhecido como Aeroporto do Galeão, terá um novo controlador. A própria concessionária informou nesta quarta-feira (27) que a Vinci Compass adquiriu 70% da participação acionária que estava nas mãos da Changi Airports. A Changi permanece com 30% do negócio.
Contexto e trajetória recente
Em 2013, o terminal foi concedido à iniciativa privada com lance de cerca de R$ 19 bilhões. Em 2022, a então controladora sinalizou devolução da concessão e o governo passou a estudar um novo leilão conjunto com o Santos Dumont — tema que detalhamos aqui. Posteriormente, a Changi decidiu permanecer na sociedade e, agora, a Vinci Compass assume a posição de acionista majoritária.
Mesmo com a chegada da Vinci Compass, a Changi permanece ativa nas ações do aeroporto fluminense. No entanto, como sócia minoritária, sendo responsável por 30% das participações.
O que muda para os passageiros?
Operação diária: não há mudança imediata anunciada em check-in, segurança, embarque, serviços ou tarifas em função do anúncio societário.
Infraestrutura e serviços: a entrada de um grupo com atuação global pode viabilizar novos projetos de modernização, manutenção e experiência do cliente (a confirmar após aprovação e planos divulgados).
Conectividade: eventuais novas rotas e ampliação de frequências dependem de acordos com companhias aéreas, demanda e disponibilidade de slots; qualquer mudança tende a ser anunciada gradualmente.
Informação ao viajante: recomenda-se acompanhar os canais oficiais do aeroporto e das companhias para horários, portões, serviços e obras que possam afetar os fluxos no terminal…