Entidades alertam que medida, vista como um “imposto direto ao passageiro”, pode encarecer passagens, desestimular o turismo e ameaçar a recuperação do setor, que movimenta US$ 7,9 bilhões no PIB nacional.
A Associação Chilena de Linhas Aéreas (ACHILA) e a Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) manifestaram forte oposição a um potencial aumento das taxas de embarque pelo governo chileno, noticiado pelo Diário Financiero em 12 de setembro.
As entidades classificam a medida como um “imposto direto ao passageiro” e conclamam as autoridades a abrir um diálogo com o setor.
Em comunicado, defenderam que qualquer revisão das taxas deve ser precedida por uma análise profunda de seus impactos, com o objetivo de equilibrar as necessidades de financiamento do sistema aeronáutico com a manutenção de um transporte aéreo acessível e competitivo.
As associações enfatizaram que a arrecadação das taxas de embarque deve ser administrada com transparência e destinada exclusivamente à cobertura dos custos de uso de serviços e instalações aeroportuárias, e não se tornar uma fonte de receita fiscal genérica…