As práticas de sustentabilidade adotadas pelo Aeroporto de Brasília foram reconhecidas na 1ª edição do Projeto Aeródromos Sustentáveis da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O terminal brasiliense conquistou o selo de Aeródromo Sustentável nível avançado, sendo um dos quatro únicos dentre os 23 aeródromos avaliados na pesquisa.
Para concorrer foi necessário que cada aeródromo enviasse, voluntariamente, a sua aplicação de acordo com as práticas ambientais exercidas por cada um.
O Aeroporto de Brasília obteve nível avançado em 28 das 36 iniciativas avaliadas. As iniciativas envolvem critérios relacionados à Educação Ambiental, Gestão da mudança climática, Gestão de energia elétrica, Gestão de resíduos, Gestão do ruído aeronáutico, Gestão do solo, fauna e flora, Gestão hídrica e Gestão organizacional.
Práticas ambientais no Aeroporto de Brasília
O Aeroporto de Brasília conta com uma equipe de meio ambiente responsável por todos os projetos ambientais e de sustentabilidade do terminal aéreo.
Nesses 7 anos de concessão, várias iniciativas foram implementadas, representando economia de energia e de água potável, melhoria na coleta seletiva e aumento de resíduos encaminhados para reciclagem, inventário de gases de efeito estufa, dentre outras.
A Inframerica, administradora do terminal brasiliense, implementou desde 2017 a coleta seletiva do lixo produzido no terminal. Por mês são encaminhadas para reciclagem cerca de 16 toneladas de resíduos.
Lâmpadas
Nos últimos anos, cerca de 10 mil lâmpadas fluorescentes do terminal aéreo foram substituídas pelo tipo LED, mais eficientes e sustentáveis que as anteriores.
Outros 634 refletores do pátio de aeronaves com lâmpadas do tipo vapor de sódio foram trocados também por lâmpadas LED, uma economia de 4,2% em relação ao consumo total do aeroporto, além de redução na emissão de poluentes.
Abastecimento hídrico
Dois poços artesianos foram perfurados com autorização da Adasa para fornecer água para combate a incêndios, irrigação e sistema de climatização do Aeroporto de Brasília. Assim, o consumo de água potável foi reduzido em cerca de 9 milhões de litros que antes eram fornecidos pela CAESB…