Amapaenses que já estão usufruindo dos novos módulos de embarque e desembarque, agora, além da AZUL, terão a MAP Linhas Aéreas como opção de voo.
Em uma conversa por telefone com o Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o presidente da MAP Linhas Aéreas, Marcos Pacheco, informou a chegada da empresa em Macapá no próximo mês de setembro. A MAP irá ofertar voos partindo da capital para Altamira, Belém, Parintins e Manaus. Os amapaenses já usufruem dos resultados da batalha para resolver o problema do caos aéreo no Estado, como: os novos módulos de embarque e desembarque e os voos ofertados pela Azul Linhas Aéreas.
De acordo com a Infraero em 2012, cerca de 500 mil passageiros circularam pelo aeroporto Alberto Alcolumbre. Com os novos módulos o aeroporto poderá receber 1,4 milhões de passageiros, quase o triplo de pessoas. A área de terminal foi ampliada de 2,9 mil m² para 5,4 mil m². Os módulos operacionais duas esteiras, maiores que a anterior. O embarque tem cinco gates (portões), quatro para embarque nacional e um para o internacional e, ainda, estão previstos espaços para lanchonetes, revistarias e afins.
MAIS VOOS
Até o ano passado, os amapaenses poderiam contar com quatro voos diários, agora são 12 voos saindo de Macapá todos os dias. Reflexos de avanços, da entrada da SETE Linhas Aéreas e da AZUL Linhas Aéreas. "Com a chegada de mais uma companhia aérea estimula-se o mercado e com mais oferta de voos pode-se reduzir o valor das passagens. Hoje você consegue comprar um trecho com menos de R$100", disse o Senador.
Em 2012, o senador Randolfe articulou a instalação da empresa goiana SETE Linhas Aéreas na capital. A empresa passou a oferecer voos no trecho Belém/Monte Dourado/Macapá/Belém, utilizando a aeronave do modelo EMB-120 com capacidade para 30 passageiros.
Em 2013, a Azul já passou a operar voos diários nos trechos Macapá (AP)/Belém(PA) e Belém(PA)/Macapá(AP), realizados com uma aeronave ATR72, com capacidade para 70 passageiros. E em setembro, já se aguarda a chegada da MAP Linhas Aéreas (Manaus Aerotáxi Participações), uma empresa aérea brasileira sediada em Manaus, com aeronaves modelo ATR66.
"O caos aéreo no Amapá havia se instalado devido as altas tarifas de passagens, custos com querosene de aviação, duopólio de companhias aéreas, além da falta de infraestrutura no aeroporto para receber novas empresa", explicou Randolfe. "Nossos esforços tem sido no sentido de trazer mais conforto para a população, que não pode ser refém nesse caso. Atrair novas empresas e buscar a redução dos preços das tarifas estimulando o mercado", completa.
COMBUSTÃVEL
Em janeiro deste ano, o senador esteve na sede da BR Distribuidora, no Rio de Janeiro, com o presidente, José Lima, e apresentou todas as necessidades do Amapá. A expectativa é de que no segundo semestre de 2013 seja instalado no Alberto Alcolumbre um Posto de Abastecimento de Aeronaves (PAA) da Petrobrás.
O posto será um "BR Center", uma espécie de hangar VIP, onde pode ser realizado o tratamento das aeronaves e proporcionar conforto aos pilotos. Esse tipo de local existe em apenas quatro aeroportos no país. Assim, Macapá será um ponto estratégico de entrada no Brasil. As taxas dos serviços realizados serão cobradas aqui, portanto a arrecadação ficará no município.
"A dependência da manutenção dos voos conquistados para o estado e a diminuição das tarifas fica a cargo da oferta de querosene mais barata. O Amapá tem uma das maiores alíquotas de ICMS de querosene de aviação do país, algo em torno de 25%. Em Brasília o governo baixou a alíquota e conseguiu aumentar a opções de voos para a população", afirmou o senador.