A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) apresentou na terça-feira, 19 de agosto, um novo posicionamento de sua marca, que reflete o compromisso em buscar um novo ciclo virtuoso para a aviação brasileira.
A associação enfatizou a importância de fortalecer políticas de inclusão da classe C no setor aéreo, visando atingir a meta de 140 milhões de passageiros transportados anualmente até 2030.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o secretário-executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca; o presidente da Embratur, Marcelo Freixo; e o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Vander Costa, além dos CEOs das companhias aéreas Azul, John Rodgerson; Gol, Celso Ferrer; e Latam, Jerome Cadier.
Em sua fala, o secretário Tomé Franca destacou os recordes sucessivos que o setor tem alcançado, como o número de passageiros transportados no primeiro semestre de 2025, que superou os níveis de 2019, último ano antes da pandemia.
“A curva de crescimento do setor, que acompanha o crescimento do país, mostra que estamos no caminho certo. Este ano, esperamos um número de 121 milhões de passageiros transportados e não temos dúvida de que esse número será superado,” afirmou Franca.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, também comentou sobre os resultados do turismo, mencionando que o Brasil registrou 6,7 milhões de turistas internacionais no ano passado, o maior número já registrado. Freixo ressaltou a importância da colaboração com as companhias aéreas para o fortalecimento do setor. “Não há possibilidade de um turismo qualificado sem um trabalho conjunto e comprometido com as companhias aéreas,” disse.
Juliano Noman, presidente da Abear, destacou o potencial do mercado brasileiro para um segundo ciclo virtuoso, com a meta de transportar 140 milhões de passageiros por ano até 2030. Para isso, ele enfatizou a necessidade de abordar a agenda de custos e alinhar as políticas públicas aos esforços de democratização da aviação.
“Além da segurança, nossa prioridade é a agenda de redução de custos. Precisamos propor soluções que melhorem o ambiente de negócios e aumentem a competitividade das empresas brasileiras,” afirmou Noman. Ele também alertou que a judicialização deve bater recordes em 2025, representando mais de R$ 1 bilhão em custos para as companhias…