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Aeronáutica quer estatais para controle do tráfego aéreo

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, revelou a possibilidade da criação de duas novas estatais, durante um encontro com jornalistas na última quinta-feira (22).

De acordo com Rossato, a primeira, que ainda não tem sugestão de nome, concentraria as atribuições de controle do espaço aéreo espalhadas entre a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). A empresa seria gerida por recursos próprios, provenientes das tarifas que os passageiros pagam quando viajam, as quais, somente em 2017, devem gerar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões.

A segunda, provisoriamente denominada de "Alada", absorveria profissionais qualificados que deixassem o serviço militar para continuar atuando no desenvolvimento de projetos de Ciência e Tecnologia. Para a sua realização, serão necessários recursos da União e a proposta está em estudo no Ministério do Planejamento. Nas palavras do comandante, a estatal "faria um link com empresas privadas na produção de satélites e materiais e até mesmo na comercialização deste".

"O estudo está pronto. Foi feito por força de uma portaria conjunta dos ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e agora está tramitando no Ministério do Planejamento", afirmou Rossato durante a conversa com jornalistas.

POR QUÊ?
O comandante também ressaltou que o tráfego aéreo cresce cerca de 10% ao ano no País…

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