Com a queda brusca de passageiros no mercado de aviação em função do isolamento social causado pela pandemia, o setor buscou rapidamente medidas para a retomada. No início de agosto de 2020, por exemplo, a aviação nacional (malha aérea) já alcançava 40% dos índices anteriores à pandemia do coronavírus. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e os estudos apontam que este fluxo deve crescer gradativamente e chegar a 80% dos níveis pré-pandemia até o final do ano.
Como não temos conhecimento de quando sairemos da maior crise de saúde pública mundial de que se tem notícia, todas as medidas que puderem proteger os viajantes e profissionais do mercado de transporte aéreo são essenciais. E elas vieram para ficar. A tecnologia de câmeras térmicas é um exemplo, por ser capaz de “ler” a radiação infravermelha emitida pelos corpos e transformá-la em imagem, aferindo assim a temperatura dos passageiros.
As câmeras térmicas realizam a medição da temperatura das pessoas e consegue determinar se elas estão com febre (temperatura acima de 37,8°C) o que em muitos casos pode indicar infecção por Covid-19. Assim, uma pessoa potencialmente infectada toma conhecimento e pode investigar a questão e evitar novos contágios. Nesse caso, quando o passageiro está com a temperatura elevada, ele pode ser selecionado para uma triagem adicional e até mesmo, se for uma política do aeroporto, realizar diagnósticos específicos do novo coronavírus, seja por teste rápido ou o chamado PCR (proteína C-reativa)…