A Assembleia Geral da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) com sede em Montreal, no Canadá, chegou a um acordo para controlar o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) da indústria da aviação a partir de 2020, informaram nesta sexta-feira (4) fontes diplomáticas.
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A Oaci já vai manter, antes da data de sua próxima Assembleia Geral, no outono de 2016 (no Hemisfério Norte), um sistema que limita as emissões de gases de efeito estufa.
O estabelecimento de um mecanismo mundial para estabilizar as emissões, debatido durante muitos anos sem que fosse alcançada unanimidade, parece, com isso, ter um consenso, e «a boa notícia é que se chegou a um acordo geral que abrange China e Ãndia», disse um diplomata presente nas negociações.
A União Europeia (UE) também queria pressionar seus parceiros a implementar um sistema de imposto sobre as emissões de CO2 dentro de três anos. Mas a UE ficou isolada e teve que aceitar o consenso geral, explicou uma fonte que pediu para ter sua identidade preservada.
Em 30 abril, a UE já havia congelado por um ano a taxação sobre o CO2 para voos intercontinentais com origem ou destino a seus 28 países-membros. Esse imposto europeu provocou forte reação de muitas nações integrantes da Oaci. A China ameaçou a UE, inclusive, em fazer represálias contra a fabricante de aviões Airbus.
O acordo geral alcançado nesta sexta-feira «é uma mensagem muito forte para a Europa», segundo um negociador do texto.
O acordo geral "“ enviado nesta sexta para votação dos 1.400 delegados de mais de 170 países que se reuniram na sessão plenária em Montreal "“ indica claramente que «os Estados deveriam colocar em andamento» até 2016 um sistema…