Baixa ocupação e reestruturação da empresa impactaram fim da rota
Depois de oito meses, a companhia aérea paraguaia Amaszonas suspendeu as operações em Mato Grosso do Sul. Para quem frequenta o Aeroporto Internacional de Campo Grande os guichês vazios e ausência do voo nos monitores já era realidade antes de 1º de agosto, data que marcou o fim das operações junto a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), responsável pela administração do terminal da Capital.
A promessa de conexões mais baratas para destinos americanos e europeus, por meio de hub na capital paraguaia Assunção, não decolou entre os sul-mato-grossenses. Dados da Anac (Agência Nacional de Aviação), disponíveis de dezembro a junho, atestaram a baixa ocupação nas aeronaves Bombardier CRJ-200, com capacidade para 50 passageiros.
Em fevereiro, quando a companhia realizou doze decolagens, embarcaram 74 pessoas, ou seja cerca de seis passageiros por voo. Já no mês de junho, foram sete partidas levando 73. Com isso, a ocupação média durante as operações ficou em 18,89%, como informado pela empresa a Anac. Houve, inclusive, interesse em uma rota alternativa entre Campo Grande, Pedro Juan Caballero e Assunção que permaneceu somente nos planos da companhia.
No período, a Amaszonas Paraguay também passou a enfrentar uma reestruturação depois de se desvincular de grupo boliviano proprietário da marca. Assim, cancelou rota para Porto Alegre e manteve operações em São Paulo (Guarulhos), Rio de Janeiro (Galeão) e Curitiba..