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Aviões-robô buscam o mercado civil

Eles são aviões ou helicópteros sem piloto e com computador de bordo. Vêm em vários tamanhos e pesos São ideais para serviços monótonos, perigosos ou caros demais quando realizados por humanos. Podem ser chamados de drones "” termo difundido no exterior "” ou pelo nome usado no Brasil: vant (veículo aéreo não tripulado).

No noticiário, os drones ou vants aparecem quase sempre em um contexto bélico, como os que são usados em missões americanas no Paquistão e Afeganistão. No Brasil, drones já fazem parte de operações da polí­cia e das Forças Armadas.

Mas agora cresce o número de vants que podem ser aplicados em atividades civis como resgate, agricultura, mineração, construção civil, energia e segurança. O potencial é imenso. Um estudo britânico calcula que, em quatro anos, os equipamentos devem criar um mercado de US$ 400 bilhões. Não à toa, novas empresas de tecnologia já têm projetos na área.

Alguns são pequenos como um inseto e cabem na palma da mão. Modelos maiores podem chegar a 25 quilos.

No Brasil, existem 12 fabricantes. Muitos deles fornecem equipamento para as Forças Armadas e a polí­cia. Grande parte quer expandir as vendas para clientes civis, mas esbarra em um entrave: a falta de regulamentação para o uso comercial por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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