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Azul abre as portas de centro de manutenção pesada em BH

Com a meta de dobrar sua oferta de assentos nos próximos cinco anos, a Azul Linhas Aéreas vem investindo forte na capacidade de manutenção de suas aeronaves e, até o final de 2019, inaugurará um novo hangar em Campinas (SP), que promete ser o maior da América Latina, com 165 metros de boca e capacidade para revisar até oito Airbus 320 ao mesmo tempo.

Enquanto as obras são conduzidas, a empresa abriu as portas do seu centro de manutenção pesada no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, que também passa por um processo de reformulação e aprimoramento, a uma visita da PANROTAS.

Na capital mineira, apenas aeronaves da ATR recebiam manutenção até 2015, mas uma série de reformas na estrutura física e gerencial do setor possibilitaram que a empresa levasse outros modelos de sua frota, como os produzidos pela Embraer e Airbus, para o local.

“Com os investimentos realizados na nossa estrutura interna, já conseguimos economizar cerca de R$ 7,5 milhões por ano em manutenção pesada. Antes, precisávamos terceirizar esse tipo serviço a outras empresas, o que tornava o custo mais alto e o processo mais engessado”, contou o gerente geral de Manutenção de Aviões, Antonio Eick.

Entre 2014 e 2015, a Azul implementou novos processos de Controle e Planejamento de Produção, o que possibilitou uma economia de cerca de 47% na utilização geral dos TATs (Turn Around Time) para a liberação das aeronaves que passam por revisões.

“Com minha experiência de longa data na Tap, levantei tudo o que eu sabia que não funcionava corretamente na empresa e ajustei os processos na Azul. Agora, as aeronaves ficam menos tempo paradas e podem voltar às operações com mais agilidade, o que resulta em ganhos econômicos significativos à empresa, sem perda alguma em segurança, que é prioridade nesse tipo de negócio”, explicou Eick.

Maior companhia aérea brasileira em termos de cidades atendidas, a Azul faz mais de 780 voos diários para 107 destinos por meio de sua frota com 118 aeronaves. Os aviões passam por revisões básicas constantes nos aeroportos que operam e, a cada um ano e meio, em média, passam por uma manutenção pesada, dependendo das condições de uso durante o período, quando são praticamente desmontados e montados novamente em busca de ajustes…

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