Entre janeiro e agosto de 2025, as companhias aéreas Azul, Gol e Latam realizaram gratuitamente o transporte de 4.390 órgãos e tecidos para transplantes no Brasil, além de equipes médicas. O número corresponde a 70% de todo o transporte feito por diferentes modais no período, segundo dados da Central Nacional de Transplantes (CNT), organizados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
No período de oito meses, foram 2.876 voos operados por empresas brasileiras. Os órgãos mais transportados foram rins (1.004) e fígado (135). Entre os tecidos, destacam-se córneas (522), ossos (328) e medula (133).
O transporte aéreo de órgãos exige rapidez, coordenação e cuidados específicos. Durante essas operações, os voos recebem prioridade para pousos e decolagens. Os órgãos são acondicionados com protocolos especiais e, em alguns casos, acompanhados por equipes médicas. A operação envolve a Central Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (DECEA) e as companhias aéreas.
Para o presidente da Abear, Juliano Noman, os dados reforçam a relevância da aviação no Brasil. “Em um país de dimensões continentais como o nosso, a aviação possui papel estratégico. Somos o único meio de transporte capaz de atravessar o Brasil no tempo necessário para que um transplante aconteça”, afirmou Noman…
IMAGEN: Archivo – Abear