ABoeing tem interesse em uma parceria com a Embraer que vá além da aviação comercial e atinja também as áreas de Defesa e serviços mundiais, mas o formato da associação depende de negociações com o governo brasileiro.
O grupo aeroespacial norte-americano ainda não fez uma oferta formal, e a estrutura final da proposta deve ser definida após a retomada das conversas, nas próximas semanas. Contudo, fontes dizem que o objetivo é ir bem além de uma joint venture ou de uma simples injeção de capital.
«Uma associação mais ampla seria preferÃvel, mas a Boeing está sensível a preocupações que o governo pode ter quanto a Defesa. Se isso puder ser equacionado, esse acordo pode vingar», disse uma pessoa com conhecimento direto das negociações.
Os obstáculos políticos diminuÃram desde que um escândalo de espionagem prejudicou a Boeing na escolha da compra de caças pelo governo brasileiro, em 2013. O Brasil acabou optando pelos jatos Gripen, da sueca Saab.
Mas a subida ao poder do presidente Michel Temer "” e sua agenda liberal-econômica, com políticas pró-mercado, de privatizações e redução do papel do Estado "” animou a Boeing…