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Como a corrida dos biocombustíveis pode ajudar o setor de transportes na descarbonização

No mercado nacional de produção de biodiesel – o mais bem-sucedido biocombustível do país –, a liderança pertence à Be8, que exporta o produto para a Europa e os Estados Unidos. No ano passado, quando faturou R$ 9,6 bilhões, a companhia produziu mais de 889 milhões de litros desse combustível, o que representa 14,24% do market share do segmento.

Em outubro, ela lançou um novo biocombustível, o Be8 BeVant, que serve de alternativa para o óleo diesel, cuja queima é altamente poluente. Trata-se de um metil éster bidestilado que pode ser usado para abastecer qualquer veículo a diesel, a exemplo de caminhões e ônibus. Também por ser misturado com o diesel tradicional, sem prejuízo para o funcionamento dos motores. É indicado tanto para veículos quanto para geradores de energia e equipamentos utilizados por setores diversos.

Em relação ao diesel verde, que é produzido a partir do processamento de gorduras animais ou de óleos vegetais, como o de soja e o de palma, o Be8 BeVant custa quase a metade. E, na comparação com o diesel mineral (o tradicional), a novidade reduz as emissões da temida fumaça preta em até 90%, e as de monóxido de carbono em até 50%.

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