Líderes mundiais na fabricação de aeronaves, entre eles a brasileira Embraer, e prestadores de serviços na área da aviação executiva, estiveram presente na 8a Exposição Internacional de Aviação Jet Expo, que ocorreu no Centro de Aviação Vnukovo-3, em Moscou.
A Gazeta Russa aproveitou a ocasião para conversar com Nikolai GolovÃznin, diretor de vendas da Embraer na Rússia, CEI e países bálticos.
Nikolai GolovÃznin – Trouxemos o jato executivo Legacy 650, o modelo mais procurado na Rússia e nos países da ex-URSS. Pretendíamos demonstrar o novo equipamento nele instalado. Trata-se do recente sistema de controle de equipamentos eletrônico nas cabines de passageiros, chamado Honeywell Ovation Select, que inclui mapas móveis e imagens do planeta, tem monitores com resolução HD, podendo funcionar com os mais variados dispositivos de comunicação modernos. É um conjunto de mídia completo, com Wi-Fi para ligação à internet a bordo.
«A escola brasileira é muito forte na nossa empresa. Todos os aviões saídos da Embraer foram projetados e construídos exclusivamente por especialistas brasileiros».
Ultimamente, tem-se falado muito da concorrência direta entre as suas aeroaves e a Sukhoi Superjet, tanto mais que no último Salão Internacional de Aeronáutica de Jukóvski foi exibida a versão business jet daquele aparelho. Poderá esta concorrência afetar sua posição no mercado?
A Sukhoi Superjet, realmente, é nosso concorrente, tanto no que diz respeito a dimensões como a autonomia de voo. Ambas as empresas trabalham no mesmo segmento do mercado, mas a Embraer está em vantagem. Há alguns anos que temos a linha de aeronaves ERJ-170/175/190/195, enquanto a empresa russa só possui o SRJ-100. Já fornecemos aos nossos clientes do mundo inteiro mais de 800 aparelhos, temos em carteira cerca de 1.000 encomendas diretas e possuÃmos uma rede mundial de apoio técnico.
Quer dizer, suas posições iniciais são mais fortes?
Exato. Quanto ao produto, está pronto, foi aceito no mercado e funciona há vários anos.
A maior parte do parque russo da aviação executiva é composta por aviões de classe média e alta. Como se explica isso?
Em primeiro lugar, este fato é condicionado pelos trajetos de longo curso e pelo gosto dos clientes russos pelas cabines espaçosas. Além disso, os cidadãos da classe….