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Dólar: o peso que impede a GOL de voar mais alto

A GOL fechou outubro atrás só da TAM no mercado de companhias aéreas no Brasil – segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com 36,33% dos voos domésticos sob sua responsabilidade, a empresa tem pela frente um grande desafio se quiser alcançar a liderança: a alta do dólar. Pelo menos, na visão dos analistas de mercado.

«A companhia vem aumentando de forma consistente a sua eficiência operacional, dado o cenário macroeconômico muito desfavorável», afirma Ricardo Correa, da Ativa Corretora. Entretanto, a valorização da moeda americana é apontada pelo analista como fator que impede que a empresa decole.

Tendo o Brasil como principal fonte de receita, a GOL sofre quando o real vale menos – já que despesas como combustíveis e aluguel de aviões estão atreladas ao dólar. Para piorar, o fenômeno não afeta tanto a TAM, que tem uma operação mais forte no exterior.

Queda na ocupação

No último mês, a GOL registrou a menor taxa de ocupação de voos domésticos entre as grandes empresas do país. Foram apenas 74,62% – contra 75,34% da Trip, 79,59% da Azul, 80,14% da Tam e 83,20% da Avianca.

«Em relação à participação de mercado, no mês de outubro, TAM e GOL representaram a totalidade das operações de empresas brasileiras no…

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