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Entenda por que as gigantes da aviação estão unindo força

A Boeing e a Embraer anunciaram nesta quinta-feira (5) o esperado acordo para unir seus negócios, por meio da criação de uma nova empresa. A companhia norte-americana deterá 80% da divisão de aeronaves comerciais da Embraer, que ficará com os 20% restantes. É o segundo grande acordo do setor aéreo em 9 meses.

Em outubro do ano passado, a Airbus comprou metade do programa de aviões de médio alcance da Bombardier.

Agora, a norte-americana Boeing e a brasileira Embraer decidiram formar uma joint venture (nova empresa) na área de aviação comercial, aproveitando a divisão de aeronaves da fabricante brasileira, que é avaliada em US$ 4,75 bilhões.

As duas empresas se unem para tentar consolidar em um mesmo negócio duas operações fortes, uma em aviação de longa distância, outra para deslocamentos regionais.

Enquanto Airbus e Boeing são as principais fabricantes de aeronaves comerciais para voos de longa distância, Embraer e Bombardier lideram o mercado de jatos regionais, com aeronaves equipadas para voar distâncias menores.

Airbus e Bombardier foram as primeiras a unir esforços. A Airbus comprou em outubro de 2017 uma participação majoritária na produção do modelo C-Series, uma família de aeronaves de médio alcance, com capacidade de transportar entre 100 e 150 pessoas, concorrente direta dos jatos da Embraer.

Dois meses depois, Boeing e Embraer, que já são parceiras em diversos projetos, anunciaram a negociação de uma fusão. Ainda em 2017, elas já haviam fechado acordo para venda e suporte técnico do novo cargueiro da Embraer, o KC-390. As duas empresas mantêm um centro de pesquisas conjunto sobre biocombustíveis para aviação em São José dos Campos desde 2015.

Ainda que sejam líderes em aviação comercial, as quatros empresas possuem presença da área militar à de transporte…

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