A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA – International Air Transport Association) apoia o progresso dos Estados na definição de uma meta de longo prazo para que a aviação atinja zero emissão líquida de carbono até 2050, de acordo com as metas de temperatura do Acordo de Paris. Estas informações estão no resumo das discussões da conferência de alto nível da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) realizada em preparação para a 41ª Assembleia da OACI no final deste ano.
“O apoio da conferência de alto nível da OACI a uma meta de longo prazo dos Estados é um passo na direção certa e está alinhado ao compromisso de zero emissão líquida do setor de aviação até 2050. Um acordo formal na 41ª Assembleia da OACI deve definir uma abordagem comum entre os Estados para descarbonizar a aviação. Isso é fundamental para a indústria. Saber que as políticas governamentais vão apoiar o mesmo objetivo e cronograma adotados globalmente permitirão que o setor, principalmente seus fornecedores, faça os investimentos necessários para descarbonizar”, disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.
Em outubro de 2021, as empresas aéreas associadas à IATA se comprometeram a atingir zero emissão líquida até 2050. O caminho para alcançar essa meta envolverá uma combinação de combustíveis sustentáveis da aviação (SAF, na sigla em inglês), nova tecnologia de propulsão, eficiência operacional e da infraestrutura e compensações/captura de carbono para preencher as possíveis lacunas.
“A meta de zerar as emissões líquidas até 2050 exigirá uma transição da aviação global para novos combustíveis, tecnologias e operações. Os investimentos significativos para tudo isso vão precisar de uma base política sólida e um caminho definido globalmente. Por isso, é muito importante que os Estados mantenham o compromisso visto na conferência de alto nível da OACI até o acordo formal na 41ª Assembleia da OACI em algumas semanas”, disse Walsh.