O ano começou com tudo para o turismo nacional. Apenas em janeiro de 2024, os turistas estrangeiros que visitaram o Brasil deixaram US$ 801 milhões – quase R$ 4 bilhões – um incremento recorde na economia nacional. Este é o melhor valor alcançado para o mês de janeiro nos últimos dez anos. Os dados são do levantamento divulgado nesta quarta-feira (06.03) pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e compilados pelo Ministério do Turismo.
O número é 13,9% maior que em 2019, ano pré-pandemia, quando o valor injetado na economia nacional pelos visitantes chegou a US$ 703 milhões e 24,5% superior do que o registrado em 2014 (US$ 643 milhões).
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou os resultados. “Alcançamos um valor recorde e isso é fruto de um trabalho que temos construído com uma agenda de promoção do Brasil como um destino atrativo, sustentável e receptivo. Essa receita deixada pelos visitantes estrangeiros ajuda a movimentar a economia nacional, em uma cadeia que alcança desde o vendedor ambulante aos grandes empresários hoteleiros. Esse é o poder do turismo na geração de renda para o país”, afirmou.
Ao todo, cerca de um milhão de turistas vindos do exterior escolheram o país para desfrutar do verão brasileiro. Os números refletem o bom momento do país no cenário internacional e apontam o Brasil como um destino competitivo para o turismo mundial.
A expectativa é de que em 2024, o número de estrangeiros visitando o Brasil continue em alta, como aponta o ministro. “A nossa projeção é de crescimento nessa entrada de visitantes. Começamos a receber líderes internacionais para as reuniões do G20 e já estamos iniciando os preparativos pra COP30. Temos também a atuação do escritório da OMT no Rio de Janeiro e vamos seguir trabalhando para melhorar a imagem do Brasil em grandes eventos internacionais. Com esse conjunto de ações vamos alcançar a meta de 10 milhões de estrangeiros no nosso país em quatro anos», destacou.
CONECTIVIDADE – O Ministério do Turismo trabalha conjuntamente com a Embratur e outras pastas do governo federal, além das próprias empresas aéreas, para ampliar a malha e a frequência de voos entre o Brasil e o resto do mundo. Segundo a Embratur, o país já voltou ao patamar pré-pandemia no que se refere à quantidade de viagens ofertadas por companhias do setor, tendo o número atingido 64,8 mil operações tanto em 2019 quanto no ano passado.