Com atuais cinco voos comerciais de passageiros e outros dois de carga sendo operados semanalmente no Brasil, a partir do seu hub na América Latina, em Guarulhos (SP), a Ethiopian Airlines reforçou seu compromisso com o mercado brasileiro em meio ao momento delicado causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Em entrevista ao M&E, o gerente da Ethiopian para América Latina, Girum Abebe, reiterou esta aliança com o Brasil mesmo nestes “momentos difíceis”.
“Estamos operando no Brasil há sete anos de maneira ininterrupta e não podemos agora, neste momento difícil, ‘virar as costas’ para este mercado tão importante que sempre nos recebeu de braços abertos. Por conta disso, afirmo que nunca paramos de operar no País, mesmo durante a pandemia. Hoje temos cinco voos regulares de passageiros, todos os domingos, terças, quintas, sextas e sábado, bem como outros dois operados por B777Fs apenas para transporte de cargas”, disse Girum.
O gerente da Ethiopian para a América Latina revelou que a companhia conta com novos protocolos de limpeza e segurança desde fevereiro para trazer segurança aos passageiros, bem como a obrigatoriedade de máscaras a bordo. “Nos baseamos em diferentes certificados internacionais para evitar o contágio da Covid-19, com novos protocolos de limpeza de aeronaves e procedimentos em aeroportos, além do fornecimento de equipamentos para nossos funcionários”, disse Girum. “E recentemente, passamos a exigir o uso de máscaras por todos os passageiros a bordo de nossos voos”, completou.
Fortes laços com o Brasil
Atualmente, com as diversas restrições impostas em boa parte do mundo e uma demanda ainda tímida de passageiros para voltar a viajar a turismo, a Ethiopian Airlines focou suas operações na repatriação de turistas internacionais, através do seu hub em Addis Ababa, e no transporte de cargas. Para se ter uma ideia, a companhia já transportou, desde o começo da pandemia, cerca de 4,5 mil toneladas de carga de/para o Brasil.
“Desde o começo da pandemia, trouxemos máscaras, luvas, equipamentos de higiene e medicamentos ao Brasil, cerca de 4,5 mil toneladas. O transporte de carga é uma parte muito importante da nossa companhia, ainda mais agora, já que a Etiópia é um dos grandes hubs de carga do continente africano. Conectamos 65 destinos de carga em todo o mundo”, disse Girum. “Além disso, os voos têm sido uma oportunidade para passageiros voltarem para casa, principalmente em conexão com hubs de Bangkok e da China, através de Addis Ababa”, completou o gerente.
“Estamos há sete anos no Brasil e não vai ser agora, durante a pandemia, que iremos parar de operar no país que sempre nos recebeu de portas abertas. Se estivemos aqui nos bons momentos, também estaremos nos difíceis”
Girum Abebe lembrou dos fortes laços com o Brasil e afirmou que a Ethiopian estará no Brasil tanto nos bons como nos maus momentos. “Estamos há sete anos no Brasil e não vai ser agora, durante a pandemia, que iremos parar de operar no país que sempre nos recebeu de portas abertas. Se estivemos aqui nos bons momentos, também estaremos nos difíceis, ao lado do Brasil para apoiar na economia e para no futuro voltarmos a viajar novamente. Tanto é que reafirmamos à Abav, MTur e ao Governo de São Paulo nosso compromisso em seguir operando”…