Fortemente afetado pela pandemia da Covid-19 em todo o mundo devido às restrições e medidas de isolamento, o mercado aéreo viu o número de passageiros diminuir drasticamente. No Aeroporto Internacional de Macapá – Alberto Alcolumbre, o fluxo de viajantes caiu 38,9% em 2020, em comparação com o registrado no ano anterior.
Foram, ao todo, 370.106 passageiros que embarcaram e desembarcaram no terminal no ano passado; enquanto que em 2019, o saldo foi de 605.765 viajantes. Os dados são Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o aeroporto da capital do Amapá, o único do estado que recebe os voos comerciais.
Pelo país, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou uma queda de 52,5% no transporte aéreo doméstico de passageiros no ano passado.
O terminal aeroportuário do Amapá sentiu o impacto do novo coronavírus no mês de abril, quando registrou o movimento de pouco mais de 3 mil passageiros. Foi o pior saldo em anos.
Em relação ao número de voos, o aeroporto de Macapá já vinha registrando, pelo menos desde 2017, uma redução de decolagens e chegadas. Em 2020, o saldo foi de 7.100 voos, enquanto que no ano anterior foi de 7.916 voos; uma queda de 10,3%.
Apesar disso, os números mostram uma recuperação no setor a partir do segundo semestre de 2020:
No início da crise, em março, houve a redução de 7 voos diários para 4 viagens semanais, justificando a queda no número de passageiros. Em maio, as empresas aéreas voltaram a aumentar a quantidade de viagens saindo e chegando ao estado.
Em outubro, por exemplo, foram 753 voos, entre pousos e decolagens, no Amapá. O número foi o maior registrado no ano, superior até a janeiro e fevereiro, antes da pandemia, e fora de alta temporada, como são as férias (janeiro, julho e dezembro).
Na época, a suspensão e a redução dos voos pelas empresas aéreas geraram reclamações de passageiros que ficaram ilhados e temor das agências de viagens e do ramo hoteleiro…