As negociações já duram mais de um ano e têm como objetivo estabelecer um potencial acordo comercial conjunto. Em paralelo, a Azul também manifestou desejo de criar uma joint venture com a United e outra parceria similar com a Tap.
Vale lembrar que a Avianca manifestou interesse em fusão com a Avianca Brasil. O Synergy Group é o maior acionista de cada empresa, mas opera separadamente.
Em 2015, a United investiu US$ 100 milhões na Azul por uma participação de 3,7% e, no início deste ano, aumentou sua participação para 8% após a compra das ações que eram da Hainan Airlines. Recentemente, funcionários da Azul reafirmaram que as duas empresas estão “absolutamente trabalhando para uma joint venture EUA-Brasil”.
Adicionar a Avianca Brasil nesse joint venture daria aos três parceiros alguma cobertura dentro do Brasil, mas a frota de 124 aeronaves da Azul é mais que o dobro das 54 aeronaves da Avianca Brasil. Embora a Azul tenha expandido o serviço de longa distância para Estados Unidos e Europa nos últimos dois anos, o mercado doméstico brasileiro representa quase 97% das frequências da Azul, segundo dados de agosto.
A Copa entrou no negócio com Avianca e United e leva um certo peso às discussões, já que transformou o seu hub da Cidade do Panamá em ligação importante entre as Américas do Norte e do Sul. O número de passageiros mais que dobrou de 2010 ao ano passado, de sete para 15 milhões, e a Copa detém uma participação de quase 87% no endereço.
Em comparativo, a Copa tem participação de 71% entre a América Central e a América do Sul. Em número de assentos, possui 52% e a participação da Avianca é de 23%, segundo levantamento da reportagem. A Copa opera para 13 mercados dos Estados Unidos a partir da Cidade do Panamá, e a Avianca opera para 12 mercados a partir de seu hub em Bogotá…