A GOL terminou o mês de junho com uma frota total de 130 B737s. Com 27 aeronaves operando na malha em junho, as operações foram 13% do realizado no mesmo mês do ano passado, aumentando para 17% no final do período com a reabertura de cinco bases, assim como o aumento de voos entre São Paulo e Rio de Janeiro. Durante o mês, a GOL passou a oferecer 120 voos diários, aumentando as frequências nos hubs de Guarulhos, Galeão e Brasília.
Com o incremento para aproximadamente 250 voos por dia, as operações de julho devem alcançar cerca de 25% do realizado no mesmo mês do ano passado. A GOL terá 36 aeronaves operacionais na malha, e planeja a reabertura de 14 bases, incluindo seis destinos regionais atendidos pelo seu parceiro Voepass.
No primeiro semestre de 2020, a GOL reduziu sua frota em 11 aeronaves B737-800 arrendadas, e planeja devolver outras sete aeronaves no 2S20. A Companhia pode reduzir sua frota em até outras 30 aeronaves em 2021-2022, com a flexibilidade de devolver um número superior se a demanda estiver desaquecida. Além disso, a GOL cortou os recebimentos do Boeing 737 MAX para 2020-2022 em 47 aeronaves, e reduziu o CAPEX para um total de R$280 milhões entre julho e dezembro, com planos de financiar totalmente o CAPEX e a revisão de motores remanescentes em 2020.
Dentre seus diferenciais competitivos, a GOL não possui aeronaves financiadas no mercado de capitais, EETCs ou arrendamentos financeiros. A sua frota é composta 100% de arrendamentos operacionais e a Companhia está recebendo apoio de seus parceiros na forma de diferimentos e descontos. A GOL está sendo abordada por alguns lessores para modificar os acordos de arrendamento, visando permitir o conceito de pagamento variável por hora de voo (Power by the Hour) em determinadas aeronaves, e avaliará todas as alternativas possíveis para garantir e manter sua frota de classe mundial, seus importantes relacionamentos com lessores e sua liderança como companhia aérea de baixo custo…