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Governo de RO diz não ter recurso para reforma do aeroporto de Guajará

Há sete meses, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) interditou o aeroporto de Guajará-Mirim devido a falta de condições seguras para pousos e decolagens de aeronaves. De acordo com o Governo do Estado, seria necessário um investimento de R$ 4 milhões para os serviços de recuperação do local, entretanto não previsão para início das obras.

O aeroporto da cidade foi inaugurado em 1989 e já na fachada é visível a situação de precariedade da estrutura. O saguão de embarque e desembarque está totalmente abandonado. Sem trancas nas portas, o local também não possui placas de aviso de restrição de acesso às áreas aeroportuárias.

A pista de pouso e decolagens apresenta rachaduras e em alguns pontos está tomada pela vegetação e o balizamento noturno não funciona, situações que inviabilização as atividades no local, especialmente durante a noite.

Os problemas estruturais encontrados pela Anac na fiscalização do ano passado, que levou à interdição do aeroporto, são os mesmos apontados há cinco anos, situação que revela que, neste período, nenhuma melhoria foi feita.

Com a interdição, apenas aeronaves militares têm autorização para utilizar a estrutura da pista, mas só em caso de emergência. Já os voos particulares são realizados em uma pista alternativa gramada, de 1,5 mil metros, homologada pela Anac, e fica localizada em uma fazenda a 20 quilí´metros de Guajará-Mirim.

De acordo com o piloto de uma empresa particular, Carlos Nascimento, a pista alternativa é segura para pousos e decolagens. "A pista tem segurança, temos todos os equipamentos de comunicação", afirma.

O diretor do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Lúcio Mosquini, afirma que o órgão não tem condições financeiras de investir os R$ 4 milhões necessários para corrigir a pavimentação do aeroporto da cidade. "Estamos indo a Brasília na semana que vem para buscar entendimento junto a SAC [Secretaria de Aviação Civil] , na intenção de fazer uma obra paliativa para que possamos reabrir o aeroporto de Guajará", justificou Mosquini.

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