O contrato de concessão do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães, que será administrado pela empresa francesa Vinci Airports nos próximos 30 anos, foi anunciado nesta quinta-feira, 27, pelo governo federal em cerimônia no Palácio do Planalto. A assinatura, revelou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, MaurÃcio Quintella, acontece nesta sexta-feira, 28, de acordo com o cronograma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além do aeroporto na capital, o implemento do Programa de Concessão também beneficiará aeroportos de Florianópolis, Fortaleza e Porto Alegre.
O chairman of board da Vinci Concessions, José Luis Menghini, presente no evento em Brasília, pediu paciência à população soteropolitana, mas afirmou que as melhorias de fato acontecerão. "Estamos apenas no primeiro estágio, que é a assinatura, mas certamente vamos nos comprometer hoje mesmo para que as melhorias aconteçam, de forma que continue sendo um excelente aeroporto".
O contrato vale após 30 dias da publicação em Diário Oficial e, em seguida, a Vinci Airports vai administrar o Aeroporto Internacional de Salvador de sete a 10 meses junto à Infraero, destacou o ministro dos Transportes, como um momento de transição. De acordo com Menghini, a empresa está ciente dos problemas e reformas necessárias no aeroporto, e prospecta que a Vinci terá controle total do aeroporto em meados de 2018.
Além da Vinci, outras empresas que venceram o leilão do governo em março deste ano são a Fraport AG Frankfurt Airport Services e a Zurich Airport. Como ressaltou Quintella, os grupos vão pagar ao governo 25% do valor mínimo de outorga mais o ágio ofertado, que totaliza R$ 1,46 bilhão, que serão pagos à vista. "Os investimentos nesses terminais devem chegar a R$ 6,61 bilhões ao longo da concessão", garantiu o ministro.
Na cerimônia, Quintella também comemorou os contratos de concessão como um novo fôlego ao transporte aéreo brasileiro. "O Brasil é rentável e seguro para investimentos. O setor aéreo sofreu com a crise e em 2016 perdemos cerca de 101 milhões de passageiros, além de 67 aviões de saÃram de operações. Mas as concessões garantirão a retomada"…