A Infraero concluiu mais uma entrega contemplada na 1ª Fase de desenvolvimento do Aeroporto de Guarujá: o projeto do terminal de passageiros modular desmontável. O terminal foi projetado para atender à demanda de operações simultâneas de até duas aeronaves modelo Caravan – média de 10 a 12 pessoas por aeronave, ou seja, 20 a 24 passageiros no total.
O projeto constitui-se na utilização de 21 containers, com dimensões de 2,40m x 6,0m, montados em módulos. A área total será de 302,40 m². O local de instalação do terminal modular fica próximo à atual área da entrada da Base Aérea de Santos. A previsão é concluir toda a 1ª Fase até junho de 2022.
O terminal modular prevê salas de embarque e desembarque, áreas para check-in, café, sanitários, escritórios de órgãos públicos, das empresas aéreas e da Infraero, além de estacionamento com 19 vagas.
Ficha técnica do Terminal Modular:
O projeto é totalmente acessível e tem a função de atender provisoriamente a operação do aeroporto, com conforto, até que seja feita a transição para a área definitiva, prevista para a fase 3 do cronograma de desenvolvimento do Aeroporto, a ser concluída em 2023.
Demais frentes em andamento
Os trabalhos envolvem diversas frentes, entre elas destacam-se projetos de engenharia e as ações para obtenção do licenciamento ambiental, cumprindo exigências da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Para o licenciamento Ambiental, a Infraero realizou uma consulta prévia à Cetesb, e, em resposta, foi apontada a necessidade de elaboração do Relatório de Regularização Ambiental (RRA). A Infraero e a Prefeitura estão envidando esforços para elaboração do Relatório exigido para que seja aberto o processo de licenciamento, o que é um avanço importante visto que sem essa etapa não há possibilidade de intervenções (obras) para posterior operação do Aeroporto.
“Estamos realizando um trabalho intenso para o cumprimento do contrato em estreito alinhamento com a Prefeitura e percebemos que os resultados começam a surgir”, explicou a gestora do contrato, Adriana Ramos.
Até o momento, já foram realizadas manutenções em equipamentos de auxílio visual, tais como na Biruta e no Farol Rotativo, bem como no corte da vegetação que será mantido periodicamente. Serviços de topografia e sondagem já foram realizados. Os projetos de reconstrução do pavimento da pista de pouso e decolagens e drenagem estão em fase final de desenvolvimento, além da cerca operacional e sinalização horizontal já concluídos.
De acordo com o contrato, firmado em julho de 2020, são quatro fases previstas. As outras três etapas são compostas pela Certificação Operacional do Aeródromo para Aviação Comercial Regular (fase 2 – aeronaves 2B IFR + Operação Especial ATR-72); Transferência da Infraestrutura e Operações para a área definitiva (fase 3); e Aeronaves a jato de maior porte (737-700, A319, A320).
«A Infraero acredita no sucesso desse empreendimento tão importante para a Baixada Santista e está envidando toda sua expertise para que os obstáculos sejam superados”, afirma o superintendente de Operações, Paulo Eduardo Cavalcante.
Os investimentos previstos para a fase 1 são da ordem de R$ 3,6 milhões, sendo cerca de R$ 660 mil destinados ao terminal modular. Os recursos estão sendo pleiteados pela Prefeitura à Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Infraestrutura, por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).