Parcerias entre companhias aéreas de baixo custo e operadoras de rotas longas ainda não são muito comuns, mas parece ser uma tendência para os próximos anos, pelo menos de acordo estudo da Centre for Aviation (Capa).
Dois fatores parecem impulsionar o surgimento gradual de laços entre os segmentos: eficiência nos gastos e novas empresas low cost com opções de serviços completos a partir da Europa.
Apesar do cenário, a maioria das companhias aéreas de baixo custo, principalmente aquelas que operam de maneira independente, relutam em entrar em codeshare, por exemplo, uma vez que a necessidade de adaptação de suas redes e cronogramas modificaria os modelos de negócios vigentes, podendo ocasionar aumentos tanto no custo como na complexidade da operação.
Atualmente, um dos melhores exemplos de parceria entre os diferentes ramos da aviação comercial pode ser visto na Easyjet, que passou a oferecer conexões para serviços de longa distância a partir de Gatwick, em Londres, em conjunto com companhias como Norwegian e Westjet.
Mais tarde, outras companhias como Thomas Cook, Corsair, La Compagnie, Loganair e Neos foram adicionadas, assim como novos aeroportos, como o Malpensa de Milão, o Marco Polo de Veneza e o Tegel de Berlim. Cidades como Amsterdã, Edimburgo, Inverness e Paris também já foram anunciadas dentro dos planos da empresa…