AEROLÍNEAS

Mais novo destino da GOL, Bonito nasce 100% carbono neutro

O voo G3 1492, que partiu de Congonhas (CGH) às 12h40 e aterrissou em Bonito (BYO) às 13h40 (horário local) na tarde desta quinta-feira (2/12), representa muito mais do que um voo inaugural sem escalas para o mais novo destino da GOL Linhas Aéreas no Mato Grosso do Sul, a inauguração de um trecho inédito na aviação comercial brasileira e um passo relevante na expansão regional da Companhia: nasce, hoje, a segunda rota 100% carbono neutro do Brasil.

Em foco estão a preservação do espaço aéreo e do ambiente que envolve os aeroportos em questão e o combate às mudanças climáticas que tanto ameaçam a vida na Terra – um alinhamento da GOL, Companhia cada vez mais empenhada em se tornar uma referência em aviação sustentável no País, com o turismo responsável legitimado em Bonito, paraíso do ecoturismo e de belezas naturais e polo gerador de riquezas no Mato Grosso do Sul.

Em mais uma parceria da GOL com a climatech MOSS, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo, ambas as empresas doam a todos os Clientes e à tripulação presentes nos voos da rota Congonhas-Bonito-Congonhas a compensação individual da pegada carbônica deixada pelas viagens, neutralizando as emissões totais de carbono nos dois trechos – com direito a certificado. A primeira rota 100% carbono neutro no Brasil nasceu em 1º setembro deste ano, Recife-Fernando de Noronha-Recife, também uma parceria GOL e MOSS.

O voo inaugural Congonhas-Bonito contou com a presença dos executivos Eduardo Rodrigo Calderon, diretor de Controle Operacional e Engenharia, e Ciro Andrade Camargo, gerente de Relações Institucionais, ambos da GOL, além de imprensa convidada. Speeches especiais foram proferidos pelos representantes da Companhia tanto na sala de embarque, onde aconteceu o corte da faixa, quanto a bordo. Entre os dizeres: «Este voo faz parte da nossa campanha #MeuVooCompensa. Em parceria com a MOSS, o valor da neutralização em reais será destinado a projetos de conservação da Floresta Amazônica».

Dentro da aeronave, os Clientes receberam a edição mais recente da revista GOL, embalada individualmente com um sachê de álcool em gel da marca Giovanna Baby, e um nécessaire oferecido pela Phytoervas e customizado pela artista plástica indígena Beni Kadiwéu, do Mato Grosso do Sul, com uma seleção de produtos ecologicamente responsáveis para os cuidados pessoais. No desembarque, todos ganharam o certificado de compensação de carbono do voo G3 1492 impresso em papel semente – um estímulo ao plantio. Foi abolido o tradicional batismo da aeronave em seu pouso primordial no destino, em prol da preservação dos recursos hídricos.

«É com grande satisfação que concluímos com sucesso o primeiro voo da segunda rota carbono neutro do Brasil: Congonhas-Bonito. Bonito evoca o respeito ao meio ambiente, uma virtude defendida pela Companhia. Vivemos hoje – Clientes e Colaboradores da Companhia – e viveremos nos próximos voos a este destino uma experiência de impacto neutro na mudança climática e nas emissões», diz Eduardo Rodrigo Calderon, da GOL. Ciro Andrade Camargo completa: «Um presente para a GOL e para Mato Grosso do Sul, esta nova rota incrementa substancialmente as operações da Companhia no estado, já contemplado com nossas operações para Campo Grande e Dourados, e favorece Clientes de todo o Brasil que buscam o turismo sustentável».

Nunca houve voos regulares comerciais entre São Paulo e Bonito, o que agora é realidade. São duas frequências semanais de ida e volta, sem escalas, às quintas e aos domingos. Em Congonhas (CGH), a decolagem acontece às 12h40, e a aterrissagem no Aeroporto Regional de Bonito (BYO), às 13h40. A saída do novo destino (voo G3 1493) se dá às 14h20, com pouso na capital paulista às 17h15.

Não por acaso o aeroporto de Congonhas foi escolhido: a malha aérea da Companhia proporciona aos Clientes de outros destinos nacionais rápidas conexões no aeroporto central paulistano para chegarem a Bonito, abrindo novas oportunidades aos turistas de todo o País que desejam apreciar seus atrativos. Os voos são operados com o jato Boeing 737-700, com capacidade para 138 passageiros.

«Estamos muito felizes de poder inaugurar esse voo inédito vindo de um dos principais aeroportos de São Paulo, maior mercado emissor brasileiro, para o melhor destino de ecoturismo do País. Este é um marco do acesso aéreo para nosso destino que vai abrir novas possibilidades, nova concorrência e mais opções para os visitantes. Fizemos uma pequena festa para recepcionar o primeiro grupo de turistas que desembarcou nesta quinta-feira no aeroporto de Bonito, juntamente com o staff da GOL, jornalistas e influenciadores para potencializar a divulgação deste voo», ressalta Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FundturMS).

«É um sonho, um presente para a sociedade, para a população e para o trade turístico de Bonito. Este voo inaugural da GOL, para nós, é uma realização muito grande, ainda mais por se tratar de uma rota carbono neutro – isso contribui enormemente para nossa luta em transformar Bonito na capital do ecoturismo do País, do Mato Grosso do Sul. Este voo irá fomentar cada vez mais a nossa economia local e o trabalho que vem sendo feito pelo desenvolvimento do município. E vamos trabalhar para que venha mais GOL, mais voos, e Bonito se torne mais laranja no futuro», afirma Josmail Rodrigues, prefeito de Bonito.

«Nosso objetivo com essa parceria é democratizar o mercado de crédito de carbono, permitindo que todos – pessoas e empresas – atuem de maneira ativa na conservação de áreas e de destinos sustentáveis como Bonito. Além de contribuir com a preservação local, GOL e seus Clientes, por meio dos voos carbono zero, também beneficiam projetos florestais na Amazônia, ajudando a manter a floresta mais importante do mundo em pé – imprescindível para minimizar os efeitos climáticos que afetam o meio ambiente», explica Luis Felipe Adaime, CEO e fundador da MOSS.

Carbono neutro, uma responsabilidade compartilhada

Desde o dia 5 de junho de 2021, os Clientes da GOL podem, voluntariamente, compensar a emissão de carbono de seus voos, uma possibilidade estabelecida pela Companhia com ineditismo na América Latina, com a colaboração da MOSS. À iniciativa e à campanha, a GOL deu o nome de #MeuVooCompensa. A compensação em voos nacionais e internacionais é realizada por meio do MCO2, primeiro token verde totalmente global lastreado em blockchain, que foi criado pela MOSS para neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.

O investimento da GOL e MOSS no carbono neutro na cidade de Bonito acende a discussão sobre a responsabilidade compartilhada: mitigar o impacto dos voos nas mudanças climáticas globais deve ser uma preocupação não só das companhias aéreas, mas de cada pessoa que utiliza o serviço.

Ao comprarem os bilhetes Congonhas-Bonito-Congonhas, todos os passageiros terão o direito de resgatar com a MOSS o certificado de créditos de carbono já compensados relativos aos seus voos, com o acréscimo de um convite para, se for do interesse do Cliente, comprar o MCO2 para neutralizar as demais rotas que compõem sua viagem. É muito barato fazer a parte que nos cabe, compensando trechos já voados, voos atuais e até futuros. Para o trecho São Paulo-Rio de Janeiro, R﹩ 2,38. De Brasília ao Rio de Janeiro, R﹩ 5,94. De São Paulo à Bahia, R﹩ 7,13. E, mesmo em trajeto mais longo, como de Porto Alegre a Manaus, apenas R﹩ 20,43.

Há 11 anos a GOL busca implementar melhorias operacionais, adotar novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para a redução de seus impactos – a renovação constante de sua frota por aeronaves ainda mais modernas e econômicas (o Boeing 737 MAX) integra o compromisso da GOL com a emissão líquida zero de carbono até o ano de 2050. Em 2012, a empresa deu início às ações que fomentam a implantação da cadeia de valor do bioquerosene no Brasil. Em paralelo, apoia projetos de produção de biocombustíveis em diferentes regiões do País, além de já ter operado mais de 360 voos com bioquerosene.

Bonito: turismo responsável

Localizado a cerca de 280 km de Campo Grande, Bonito tornou-se referência mundial em turismo responsável e sustentável. Considerado polo de ecoturismo, o município destaca-se como o principal da região Bonito-Serra da Bodoquena. A preservação ambiental, a gestão pública focada na sustentabilidade e a capacidade de carga controlada são destaques do destino.

O voucher único, sistema desenvolvido pelo município de Bonito para monitoramento da capacidade de carga e que é modelo no mundo todo, é um dos responsáveis pela organização da atividade aliado à profissionalização da gestão e equipamentos turísticos.

Suas principais atrações são as belíssimas paisagens naturais, as flutuações e mergulhos em rios de águas cristalinas, praias de água doce, cachoeiras, grutas, cavernas, dolinas, abismos, fauna e flora exuberantes.

Na região existem mais de 40 atrativos prontos para surpreender todos os turistas com flutuações em águas incrivelmente límpidas, cavernas encantadoras, dolinas cheias de pássaros, esportes de aventura e banhos de cachoeira revigorantes. Se um atrativo não pode operar por questões de segurança e visibilidade, como ocorre em qualquer período de chuva intensa, existem outras opções em perfeitas condições para que o turista possa desfrutar de um passeio tão incrível quanto o outro.

Bonito foi eleito por 16 vezes o «Melhor Destino de Ecoturismo» do Brasil pelos leitores da revista especializada Viagem e Turismo, uma das principais publicações de turismo do País. O destino também já ganhou o prêmio de turismo responsável World Responsible Tourism Awards, em 2013.

«Estamos orgulhosos de mais essa iniciativa entre MOSS e GOL. Proteger as belezas naturais do Brasil é uma missão e uma responsabilidade que devem ser compartilhadas por todos. Quanto mais as empresas – e seus públicos – tomarem consciência da importância de atuarem com responsabilidade ambiental, mais será possível de ser feito para mitigarmos os impactos negativos das emissões de gases de efeito estufa», finaliza o CEO da MOSS.

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