Cerca de 700 trabalhadores da obra de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins paralisaram, mais uma vez, os trabalhos nesta terça-feira (16). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Tarraplenagem em Geral no Estado do Ceará (Sintepav-CE), um dos principais motivos para a paralisação é o não cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O não cumprimento da Convenção Coletiva de trabalho é um dos principais fatores para a paralisação.Foto: Rodrigo Carvalho
Uma lista de reivindicações foi elaborada pelo Sindicato que representa os operários: reajuste no valor da cesta básica, água natural para o consumo dos trabalhadores, área de vivência, atraso no pagamento do vale transporte e a falta de banheiros são algumas das reclamações feitas pelos trabalhadores desde fevereiro e que, segundo o Sintepav-CE, ainda não foram atendidas na íntegra.
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) apresentou uma proposta aos empregados com reajuste salarial de 8,83% e cesta básica de R$ 70 reais. Atualmente a cesta básica dos funcionários é de R$ 60 reais e os trabalhadores pedem uma cesta no valor de R$ 260 reais com reajuste salarial de 25%. Conforme os trabalhadores, as obras continuarão paradas, pelo menos, até a próxima segunda-feira (22), quando uma assembleia será realizada para uma nova rodada de negociações.
Em nota, a Infraero informou que espera uma rápida negociação entre as partes envolvidas e que as obras do Aeroporto Pinto Martins possam voltar à normalidade o mais rápido possível.