AEROLÍNEAS

Operação para Tel Aviv marca ano promissor para a Latam

Depois de estrear voos para Melborne, Boston, Las Vegas, Lisboa e Roma, o início das operações da Latam para Tel Aviv marca 2018 como um ano bastante positivo na recente história do grupo. Foi assim que o head de Canais da Latam, André Sena, definiu a inauguração da rota Santiago-Guarulhos-Tel Aviv para um grupo de convidados do trade, durante um evento realizado no Clube Hebraica, em São Paulo.

Segundo ele, esse marco – o voo será a única ligação direta entre América Latina e Israel – vai ao encontro do DNA do Grupo Latam, que é o de oferecer aos sul-americanos mais conectividade com o restante do mundo. “Apenas nos últimos três anos, a gente inaugurou 67 novas rotas nos cinco continentes com o objetivo de prover mais opções de voos aos nossos clientes”, disse.

Para ele, os recentes dados de ocupação do voo já dão uma prévia do sucesso da operação. “Para amanhã a expectativa é de decolarmos com mais de 90% da aeronave ocupada. Nas próximas semanas os números oscilam entre 82% e 85%, e esse resultado segue também durante os primeiros meses de 2019”, garantiu Sena, enfatizando que Tel Aviv se torna o primeiro destino da Latam no continente asiático.

João Pita, do GRU Airport, parabenizou a Latam pela escolha e iniciativa. Segundo ele, essa não é uma rota óbvia e sua realização depende da coragem da empresa. “A Latam será responsável por unir as duas regiões e o nosso aeroporto por receber e conectar todos esses passageiros, seja no Brasil ou nos países da América do Sul”.

TURISMO DE ISRAEL
Os mais de 76 mil assentos disponibilizados por ano pela nova rota são vistos pelo turismo de Israel como uma oportunidade único de aumentar o número brasileiros no destino. Desde que, segundo a diretora geral do Turismo do país, Renata Cohen, as agências e operadoras desmistifiquem Tel Aviv apenas como um destino religioso. “Israel é muito mais do que isso. Nós somos muito além da Terra Santa”, afirmou.

Mesmo com recordes históricos de visitação de estrangeiros, o número de turistas oriundos do Brasil ainda está muito aquém do potencial turístico do país. “Países como China, Índia, Coréia do Sul viram em Israel uma excelente opção de turismo não-convencional. O Brasil não surfou nessa onda”, destacou.

Com a inauguração do voo da Latam, Renata acredita que essa realidade pode mudar. Para isso ela garante que trabalhará, a partir de janeiro de 2019, em parcerias e em treinamentos para o trade. “Viajar para Israel é o preço de uma viagem para Paris ou Lisboa, por exemplo. Vamos pensar juntos em novos produtos para compor a prateleira dos agentes de viagens e participar ativamente do desenvolvimento dos novos negócios que esse voo resultará”, disse…

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