O número de ações contra empresas aéreas teve um aumento de 190% nos últimos 4 anos, segundo o presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Juliano Noman. Em evento do jornal Valor Econômico realizado ontem, que teve como tema “Redução da Litigiosidade, Aspectos Cível e Trabalhista”, Noman definiu o crescimento como consequência direta de uma indústria de litigância predatória instalada no Brasil.
“Isso afeta segurança jurídica, investimento, desenvolvimento e também a integração nacional. O setor aéreo é um setor que conecta. O principal benefício do setor aéreo não é o desenvolvimento econômico e empregos que ele gera, mas sim os que ele induz. Há estudos que mostram que o que se investe no setor aéreo volta de 3 a 5 vezes mais como Produto Interno Bruto para aquela localidade”, disse Noman…