O Projeto Liberdade no Ar, que alerta sobre os riscos do tráfico de pessoas e do trabalho escravo, ganhou apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Latino- Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a International Air Transport Association (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB). A iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) consiste em parcerias com aeroportos, terminais rodoviários, empresas do setor e poder público para que sejam veiculados vídeos de conscientização sobre os perigos envolvendo falsas promessas. Além disso, o projeto estimula a capacitação de funcionários de aeroportos sobre o tema.
Em ofício enviado ao MPT, as entidades afirmam que é de suma importância apoiar o projeto, pois a iniciativa está “em linha com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças, adotado em Nova York em 15 de novembro de 2000 (Protocolo de Palermo), ratificado pelo Estado Brasileiro (Decreto nº 5.017/2004), e com os Planos Nacionais de Erradicação ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas”.
Iniciativa
O “Liberdade no Ar” foi inspirado na história da comissária de bordo americana Shelia Fedrick, que salvou uma menina vítima de tráfico de pessoas, em 2011, após desconfiar do modo como o acompanhante dela a tratava durante o voo da Alaska Airlines, entre Seattle e San Francisco, nos Estados Unidos. As ações do Liberdade no Ar foram coordenadas pela gerente do projeto, Andrea Gondim, e pela vice-gerente Cristiane Sbalqueiro. Dentre outras entidades, são parceiras do projeto a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Internacional de Migração (OIM)…