A concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), projeta aumento de receita e fim do «absurdo logístico» com a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o combustível de aviação, de 25% para 12%, anunciada nesta terça-feira (5) pelo governo de São Paulo. A desoneração no estado começa a valer em abril e atende uma demanda antiga do setor aéreo.
Para o diretor de operações de Viracopos, Marcelo Mota, a redução do ICMS aliada a contrapartida exigida pelo governo, de 70 novos voos, trará impactos positivos para o terminal em Campinas.
«Vejo dois grandes benefícios para Viracopos. Primeiro, a redução do absurdo logístico que há. Combustível produzido em Paulínia, vai de caminhão até Confins (MG) ou Galeão (RJ). Lá as aeronaves são abastecidas, e voam para cá, pegar passageiros. Isso tem um custo para as companhias que será minimizado. E, segundo, que ocorrendo o abastecimento aqui, a gente tem o aumento dessa receita.»
Mota destaca que só a redução do imposto não deve provocar aumento nas operações em Viracopos, mas a criação de novas operações no estado, prevista para ocorrer em até 180 dias segundo o projeto, coloca o aeroporto em Campinas em «evidência».
«Viracopos seria um destino natural desses novos voos, por ser esse ‘hub’ nacional. Hoje temos praticamente 60 voos diretos para capitais. E possuímos um terminal com capacidade para atender a demanda. Vamos conversar com as empresas aéreas», destacou o diretor…