O Aeroporto Internacional Pinto Martins faz, desde o início deste mês, o reconhecimento facial de todos os passageiros de voos internacionais que chegam à Fortaleza. A identificação biométrica, além de reduzir para apenas dois segundos a checagem de passaportes, possibilita cruzamento de dados com a Receita Federal, companhias aéreas e Polícia.
A tecnologia ainda torna quase impossível a falsificação de passaporte e combate de forma mais direta o contrabando de mercadorias e tráfico de drogas e armas. Outros 13 aeroportos brasileiros já possuem o sistema, que custou R$ 7,5 milhões à Receita.
O compartilhamento de informações começa antes mesmo da decolagem do voo no exterior, quando uma lista com possíveis alvos é formada. A identificação, em meio a centenas de passageiros, torna-se mais rápida e eficaz através do reconhecimento facial. A foto feita em frente a um dos guichês da Receita é comparada com imagens daquele passageiro nos diversos bancos de dados dos órgãos.
O sistema atua diretamente contra a evasão fiscal, mas cria possibilidades para o aparato de segurança…
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