A GOL Linhas Aéreas Inteligentes anunciou nesta segunda-feira o resultado consolidado do terceiro trimestre de 2016.
O lucro líquido no trimestre foi de R$65,9 milhões e no acumulado do ano registra R$ 1,1 bilhão, frente a perdas de R$2,1 bilhões e de R$3,2 bilhões, respectivamente quando comparados ao mesmo período de 2015.
Já o lucro operacional (Ebit) do trimestre foi de R$232,6 milhões e margem positiva de 9,7%, o Ebitda registrou R$333,4 milhões, com margem de 13,9%, e o Ebitdar alcançou R$599,5 milhões e margem de 25,0%. A evolução na margem foi devido ao gerenciamento da capacidade que levou ao aumento do Yield, Real mais forte, além do controle dos custos.
No terceiro trimestre de 2016, a receita líquida total alcançou R$2.401,4 milhões, queda de 3,5% quando comparado a 2015. O resultado foi impactado pela menor demanda no período, reflexo da crise no Brasil.
A receita de passageiros foi de R$ 2,09 bilhões e representou 87,4% da receita líquida total no 3T16, um decréscimo de 3,8% em relação a igual período de 2015.
A receita de passageiros internacionais totalizou R$334,4 milhões no trimestre, equivalente a 13,9% da receita líquida total e uma redução de 3,5% quando comparado a 2015. Este resultado reflete os ajustes na capacidade em 21,4% implementados na malha internacional da GOL.
A receita líquida de cargas e outros foi de R$302,1 milhões no 3T16, representando 12,6% das receitas totais e redução de 1,5% quando comparado ao ano anterior, devido à redução de oferta em 2016.
A capacidade da GOL mensurada por ASK nos mercados brasileiro e internacional teve uma queda de 4,3% e de 21,4%, respectivamente, resultando em uma redução do sistema total da GOL em 6,7% no terceiro trimestre de 2016 quando comparado ao mesmo período de 2015.
No mesmo período, a demanda por assentos da companhia no mercado doméstico mensurada por RPK recuou 2,9% e, no internacional, 21,1%. No sistema total da GOL, a redução foi de 5,3%.
No 3T16, a taxa de ocupação total aumentou 1,2 pontos percentuais, atingindo 79,8%. No mercado doméstico a elevação foi de 1,2 pontos porcentuais, para 80,4% e no mercado internacional a taxa de ocupação foi de 74,6%, uma evolução de 0,3 pontos percentual frente ao mesmo período de 2015…
